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São Paulo - Doha
Doha - Manila
E no sábado, 1:00 da manhã (isso mesmo, após 55 horas no relógio, considerando o fuso horário de 11 horas) chegamos na casa do nosso amigo Ricardo Serra, que seria nosso anfitrião em Manilla, capital das Filipinas.
Rever o Daniel após 100 dias morando na Bélgica foi muito gostoso! E também Tia Lélia, Tio Marcelo, Lídia (como cresceu!!), Luísa (e suas 2 amigas filipinas que também estavam hospedadas na casa), e o caçula Henrique. Junto com Antônio (filhos do Serra e da Marina) eram no total 8 crianças em um belo apartamento no 21o andar de um prédio de 50 andares!
Após algumas horas de sono com o fuso horário ainda atrapalhado trocamos de filho. Deixamos o Lucas com os primos e fomos passear com o Daniel, que foi nosso guia turístico no passeio pela parte histórica da cidade, no único dia que ficamos em Manila.
Impressionante a quantidade de gente nas ruas, a poluição visual (propaganda política), as roupas penduradas nas janelas, o trânsito caótico, os inúmeros “jeepney” (antigos veículos de guerra usados na Segunda Guerra Mundial e hoje o principal meio de transporte urbano nas Filipinas) e “triciclos” e as pessoas caminhando com guarda chuva (no caso servindo como guarda sol) e máscara. E claro, o sol ardente!!
O número de imensos prédios sendo construídos pela cidade também chama a atenção. Ao lado do apartamento havia uma imensa construção a pleno vapor quando chegamos, à 1:00 da manhã!
Fomos a “intramuros” a parte murada da cidade da época em que o país era colônia espanhola. Depois passou a ser colônia americana e durante a 2a guerra mundial foi tomada (e totalmente destruída!) pelos japoneses. E após a guerra voltou para a mão dos americanos até se tornar independente. Por isso o inglês é uma das línguas oficiais do país, a religião católica é tão forte e o esporte preferido é o basquete!
Visitamos o forte, alguns museus (Casa Manila, Museu Nacional de Manila), igrejas e conhecemos um pouco a história do país, especialmente de José Rizal, um médico que estudou na Espanha e depois lutou pela independência de seu país, sendo condenado a morte.
Fomos também ao Parque Rizal onde inúmeros locais com seus celulares na mão (muitas vezes mais de um!) pegavam Pokémon.
Atendendo a pedidos do Daniel almoçamos (ou já era jantar?) no Shopping, considerado o 3o maior shoping do mundo. O que mais impressionou não foi o tamanho do shoping: foi o número de pessoas nele! E Manilla tem muitos shopings e muita (muita mesmo!) gente para ir a todos eles!
As Filipinas contam com a terceira maior população católica do mundo. No sudeste asiático, somente as Filipinas e o Timor Leste são países de maioria católica. E eles são católicos fervorosos, sendo o divórcio considerado ilegal até hoje! Vimos uma procissão gigantesca pelas ruas da capital no domingo de Ramos.
Em algumas regiões do interior existe um ritual da crucificação entre alguns fiéis na 6af da Paixão. E uma campanha do governo desestimulando essa prática e orientando para que pelo menos coloquem a vacina anti tétano em dia e que usem pregos esterilizados...
No domingo pegamos um vôo em direção a Panglao, uma das 7000 ilhas que compõe o país. Após um embarque conturbado e um grande atraso na decolagem chegamos em Bohol.
Deixamos as malas no hotel (Tamarind) e claro, fomos para a praia (Alona Beach)!
Só saímos de lá quando escureceu!!
Após um pulo na piscina, um jantar típico feito pelo Rodrigo (“miojo” bem apimentado, isso porque não colocamos o tempero que vinha com ele!) todos desmaiaram na cama!
Acordamos as 5:00 pois havíamos combinado de pegar um barco as 6:00.
E valeu super a pena! Vimos muitos golfinhos no mar!! As crianças ficaram encantadas.
Depois seguimos para um passeio às ilhas.
Ilha Balicasag
Fizemos snorkel e vimos tartarugas, peixinhos, estrelas do mar (azuis, lindas!) e até enguia.
Virgin Island
Com areias bem claras que contrastam lindamente com o mar azul.
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| Rodrigo e Lucas até comeram ouriço! |
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| Comemorando 22 anos de namoro! |
Almoçamos no hotel e aproveitamos a piscina até o sol dar uma suavizada. E claro, voltamos para a praia e ficamos até as 20:00!!
O dia seguinte também começou cedo e foi cheio de aventuras.
Contratamos uma van local que nos buscou as 7:00 para conhecer as “Chocolate Hills”, uma extensa colina cheia de montinhos redondos.
Depois fomos a reserva florestal que serve de moradia para os menores primatas do mundo, os “társios”, que estão em risco de extinção. Eles têm cerca de 15 centímetros de altura, 200 gramas, olhos enormes e sua orelha para os lados fazem com que eles lembrem um pouco o mestre Yoda. Ou os “gremilins”.
Em seguida fomos ver um rio no interior da ilha de um ângulo diferente, por cima e com adrenalina: de zipline.
E para os menos radicais a opção de realizar o trajeto em um “cable car”. A visão do rio de água verde cristalina é encantadora.
A quarta atração do dia foi a visita a um mini zoo com cobras pínton e todos (nem todos!) encararam o medo e seguraram uma das gigantescas cobras albina.
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| Tio Marcelo gostou mais do macaco do que da cobra |
E no mesmo local um jardim das borboletas, bem mais fofo que as cobras!
De lá seguimos para o “Rio Verde Floating Resto”, um barco restaurante com comida típica que flutua sobre belo rio “Loboc” de águas realmente verdes.
Teve até parada em uma reconstrução de uma típica tribo local nativa, com direito a música, figurino e claro, muitas fotos!
Mais uma parada numa igreja local, em um monumento, e ao final do dia um pulo no mar! Tio Rodrigo fez uma tatuagem e todos acabaram entrando na onda.
Saímos da praia as 20:30 e ainda assistimos a um show de malabarismos com fogo a caminho do hotel! De volta ao hotel não sobrou energia no Henrique nem para tomar banho, o que foi um erro porque a tatuagem dele borrou, sujou a roupa de cama (pagamos uma taxa de reposição) e o pior: provocou uma queimadura química com bolhas. Tadinho...
O dia seguinte optamos por um dia calmo e tranquilo em Dumaluam, uma paradisíaca praia!
Rolou aluguel de jet ski e passeio de banana boat com as crianças!
Um entretenimento a parte é observar os filipinos na praia: a pele morena, olhos puxados, em grandes grupos familiares e sempre com roupa, inclusive ao entrar no mar.
E claro, os piqueniques! Eles pagam uma taxa pelo uso da barraca (tipo uma “baia”) e levam de tudo! Vimos “bolo” de arroz e até um porco inteiro na mesa! Juro!! Comem com a mão e praticamente não usam descartáveis (a natureza agradece!). Não dá para explicar, são coisas que só se consegue entender vendo...
Continuando no espírito aventureiro no dia seguinte encaramos um triciclo, seguido de um jeepney, de um barco pequeno, outro grande, depois outro pequeno, depois outro triciclo e finalmente outro barco para... mergulhar com tubarões baleia!! Em Oslob, uma ilha vizinha.
Impressionante o tamanho deles! Foi uma experiência incrível! Foi bem confuso e “pesado” chegar até lá mas valeu a pena!
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| Rodrigo fazendo self com tubarão baleia |
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| Daniel |
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| Lucas |
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| Lídia bem pertinho dele...
No último dia de praia fizemos o esquema turista tranquilo na praia e passamos o dia novamente em Dumaluam, em um restaurante de um resort, super agradável.
 
Tomamos café da manhã, almoçamos, vimos a maré baixar, a lua subir, e saímos da praia novamente às 8 da noite!! E ao chegarmos ao hotel não resistimos, pulamos na piscina para nos despedir e nadamos até o jantar ficar pronto! A vantagem é que após o banho as crianças simplesmente desmaiam...
 
E assim foi a nossa experiência de 6 dias em Bohol, uma ilha das Filipinas: nos deslumbramos com paisagens exóticas, animais silvestres e praias paradisíacas e matamos a saudade do nosso primogênito que seguiu com a Tia Lélia para mais 3 meses morando na Bélgica! Com direito a um stop over em Hong Kong e em Pequim. E nós uma esticada até Singapura e Malásia!
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