Os meninos se esbaldaram:
O Daniel jogou muito futebol e pescou muiiiiiiito... O ponto alto da pescaria foi passar a rede no tanque para separar os 'pintados' dos 'carás' e retirar estes últimos pois comem muita ração e atrapalham engordar os pintados (que são criação). O Daniel entrou de roupa e sapato no tanque, ficou marrom de lama, e ajudou a passar a rede, transferir os pintados de um tanque para outro, contar os peixes, e jogar os carás no riacho próximo. Tio Marquinho o acompanhava no futebol e na pescaria! São muito parecidos nos interesses! O Gabriel também... Nos (poucos) momentos de quietude leu muito (já está no 6o livro da coleção "O Diário de um Banana").
O Lucas brincou muito, pescou (só um pouquinho, não tem tanta paciência) e amou andar de moto com o pai! Vocês precisavas ver a carinha dele com o vento batendo no rosto, "dirigindo" a moto (ficava sentado na frente do Rodrigo) e dizendo 'pai, acelela!'
Pegando manga no pé |
Saímos para fazer 'exploração' e andamos na mata por quase 2 horas, o Daniel de facão na mão! Pegamos muita manga no pé e nos deliciamos chupando-as, com o caldo escorrendo pelos braços (bem, quer dizer, os meninos não... para desgosto do pai criado na roça e da mãe pediatra...). Jogamos imagem e ação, um jogo de achar os objetos pela casa, outro de competição entre 2 times (vitória do time do Gabriel, Daniel e Marília contra Lídia, Aleçandra e Roberta) e até os novos brinquedos de natal que a Tia Aleçandra não resistiu e deu antes da hora...
Tio Rogério e seu pernil |
Na noite de natal revelamos amigo secreto (a cena do Lucas tentando não olhar para o 'amigo' dele, o Tio Marquinho, foi hilária...). Ah, ele pediu de amigo secreto qualquer coisa que não fosse de colocar no corpo! Mas o Tio Ricardo não resistiu e deu uma cueca de presente para ele... que fez cara de bravo e disse que nem ia usar (sob a risada de todos!). Até o papai participou! Soltamos fogo de artifício, fizemos um culto (comandado pelo Ricardo) e comemos um pernil que ficou mais de 12hs assando (sob vigilância do Rogério).
Mas quem mais aproveitou mesmo foi a mais nova integrante da família, a Chlesea! (Fala-se 'chelse-a', com o 'a' no final, os meninos não admitem chamar de 'chelse'). No primeiro dia ficava 'bufando' após correr... parava no degrau da escada e descia cautelosamente, mas depois corria para todos os lados, rolava na grama e já pulava os degraus da escada da cozinha. Brincou com a Lada, a filhote de rottweiler que tem a a sua idade (4 meses) mas é imensamente maior (mas por enquanto a mesma doçura!)...
Comeu muito besourinho que ficava dando sopa no chão e até roubou uns pedaços de carne que caíram! Fez xixi e cocô em todos os lugares (ainda não aprendeu a usar o tapetinho-privada) e lá ia os 2 limpar (até quando isso vai durar?). Conquistou a todos na famíla e até causou ciúme no vovô Wanderley que se queixou que agora os meninos davam menos atenção para ele! Ganhou um banho na hora de voltar e se comportou direitinho no carro na caixinha de transporte... A Marília foi a que mais compartilhou com os meninos a paixão pela cachorrinha!
A viagem de carro foi tranquila, mas com emoção na ida: um pneu furado logo ao sair da estrada de asfalto... até aí tudo bem, mas na hora de trocar... surpresa! O Rodrigo não conseguia desparafusar com a chave de roda do carro. Depois de um tempão tentando, e derretendo no sol escaldandte do meio dia, sem linha no celular, retirando bicicleta, andador e cachorro do porta mala, paramos um fiat velhinho (beeeem velhinho!) que passava e que prestativamente nos ajudou com a sua chave de roda a desparafausar o pneu. Mas na hora de dar partida no fiatizinho... nada de pegar! O Rodrigo teve que retribuir a ajuda empurrando o carro para pegar no 'tranco'... mas que logo a frente afogou novamente e após terminar de trocar o nosso pneu e seguir viagem cruzamos com ele parado na estrada... e nos sentimos no dever de rebocá-lo até a fazenda que era o seu destino final! Andando a míseros 20-30km/hora... A viagem acabou durando bem mais que o esperado! A volta foi sem incidentes, exceto a perda da chave na hora de ir embora... E a culpa tanto de um quanto de outro foram minhas! Era eu que estava no volante na ida e que guardei a chave num local não convencional na volta...
E voltamos para Uberlândia a tempo do nosso tradicional plantão da 3af a noite... mesmo que ele caia no dia 25 de dezembro... e no dia 1 de janeiro!
Que venha o ano novo, com muito trabalho, saúde, amor... e convivência familiar!
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